Para
Millôr
como eu te
achava linda
na
manteigueira de cristal
da casa de
minha dinda.
A bela cor
amarela,
sua macia
textura,
fresquinha,
com ou sem sal,
a maior das
gostosuras.
Lá em casa,
infelizmente,
era outra a
minha sina.
Para o bem,
ou para o mal,
só havia
margarina.
Agora que
sou adulto
tomo as
minhas decisões.
Margarina?
Nem a pau!
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